6 revisão segundo ano - A dança e os povos indígenas
(página 9 da apostila do Applique-se: 2º Bimestre de 2020
9ª ano do Ensino Fundamental)
Enquanto linguagem, a dança no contexto dos povos indígenas, é utilizada para conexão com os saberes ancestrais e faz parte de determinados momentos em seus cotidianos, se adaptando às particularidades de cada grupo e seus sagrados. A prática corporal de movimento indígena pode ser realizada em grupo ou de forma individual, com a utilização de grafismos, vestimentas e instrumentos específicos, os quais marcam as diferenças e diversidades culturais dos diferentes povos.
Utilizadas também para celebrar ou buscar fortalecimento ancestral para acontecimentos na aldeia, as danças mais popularizadas entre não-indígenas são o Toré e Kuarup, sendo a primeira modalidade praticada entre etnias do Nordeste, como os Tupinambás e Pataxós, e a outra entre povos do Alto Xingu.
O folclore brasileiro reúne várias danças que são de origem indígena. São exemplos: cateretê, caiapós, cururu e jacundá.
Os Cateretês – é uma dança do folclore que teve origem na dança indígena. Nesse estilo, as performances são realizadas a partir da formação de duas filas, uma só de homens e outra de mulheres. Ao som de palmas e bate-pés os dançarinos realizam a apresentação.
Os Caiapós - por sua vez, é formada a partir de duas figuras centrais. O Curumim (menino em tupi guarani) e o cacique. Na dança, o menino interpreta que está sendo perseguido por um homem branco e morre.
Os Cururus – é outra dança de origem indígena e a performance é a participação exclusiva de homens. A máxima da apresentação ocorre no momento em que chega o Divino e quando o Cururueiro canta e faz saudações por conta da chegada dele.
Os Jacundás – é uma dança do folclore brasileiro que é formada a partir da dança de roda, as pessoas criam um círculo e dois dançarinos ficam no meio. A dupla dança ao mesmo tempo em que tenta sair da roda. As pessoas que formam a roda não podem deixar a dupla sair.
